Um olhar sobre, Rio Negrinho
- amigasestradeiras
- 6 de set. de 2018
- 3 min de leitura
Atualizado: 18 de jan. de 2021
Rio Negrinho – 30 e 31 de maio de 2015
Então novamente conseguimos juntar as 3 amigas estradeiras para um passeio de fim de semana. O destino escolhido foi Rio Negrinho, que fica a cerca de 120 km de Blumenau. Saímos no sábado de manhã cedinho, com previsão de volta para o domingo de noite.
Rio Negrinho fica na região Norte de Santa Catarina e tem pouco mais de 40.000 habitantes. A madeira é a principal matéria-prima existente na região.
Não lembramos mais em qual horário chegamos na cidade, mas inicialmente visitamos a Casa do Artesanato, que reúne o trabalho de vários artesãos locais e depois fizemos foto em frente à Igreja Matriz Santo Antônio de Pádua. Importante falar que a casa de artesanato ia fechar ao meio dia, então a programação nessa cidade pequena tem que ser bem planejada.
Ainda antes do almoço fomos até a Prefeitura, que é muito interessante, cuja edificação é uma réplica dos saloons do velho oeste. Na mesma rua fica também a Chaminé Móveis Cimo, que mede 45 metros, da antiga e extinta fábrica de móveis, que chegou a ser a maior fabricante de móveis da América Latina na década de 60. Esses atrativos ficam no centro, mais especificamente no local conhecido como centro administrativo de Rio Negrinho.
Nosso almoço foi no Restaurante Toscana, onde você se servia num Buffet e pegava a carne diretamente na churrasqueira. Muito saboroso! A localização é bem fácil, logo na entrada da cidade.
De lá seguimos para o hotel previamente reservado, a Pousada João de Barro, que fica no ponto mais alto da cidade e oferece uma bela vista panorâmica. O local é pitoresco, tem uma mini pista de golfe e conta com o Bar Carroça que atende também para happy hour.
A sala de refeições tem um vitral maravilhoso e a decoração é graciosa. O mobiliário dos quartos era bastante antigo. A recepção conta com uma lareira que deixa o cômodo muito aconchegante nos dias frios. Na área externa tem uma parede de azulejos portugueses que rende fotos maravilhosas. O atendimento é cordial.
Depois de reconhecermos as instalações do hotel, nos dirigimos novamente ao centro da cidade. Fomos conhecer a Praça do Avião, onde está o monumento AVIÃO T6 NA44, que é uma réplica de um avião utilizado em treinamentos avançados para pilotos, e pertenceu à Esquadrilha da Fumaça nos anos 40/50. Além da área ajardinada, a praça possui bancos para descanso e também a Biblioteca Pública Municipal.
Logo em frente fica o Museu Municipal Carlos Lampe, que fica num antigo casarão e foi inaugurado em 1980. A casa com 2 pavimentos acolhe um grande acervo diversificado, que contou com a contribuição da comunidade para manter viva a história do município. Infelizmente nós demos com a cara na porta, pois o museu estava fechado. Sugerimos conferir os horários de atendimento antes da visita.
Já no horário do café da tarde, nos indicaram a Thieme Panificadora e Confeitaria, onde nos deliciamos com doces e salgados, por um preço muito justo, num ambiente bem confortável.
A essa hora a temperatura já tinha caído bastante e resolvemos voltar ao hotel. Aproveitamos o cair da tarde para testar nossas habilidades no mini campo de golfe e registrar esses momentos em belos retratos.
Nesta noite, intimidadas pelo frio que fazia lá fora, achamos melhor curtir as dependências do hotel, nos esquentando com uma taça de vinho em frente à lareira, comendo uma saborosa pizza servida ali mesmo e ouvindo boa música no Bar Carroça.
a manhã seguinte, após o café da manhã satisfatório, demos uma volta pelo jardim da pousada e depois fomos até a Estação ferroviária Rio Negrinho, que foi inaugurada em 1913, mas ganhou vida nova em 1995 com o Trem da Serra, que mensalmente faz um passeio turístico com a Maria Fumaça, sendo necessário consultar as datas. Nesse fim de semana não teve o passeio, mas de qualquer forma fizemos fotos bonitas no local.
Voltamos ao hotel para encerrar nossa estadia, pois estávamos ansiosas pela nossa próxima parada, que seria na loja de fábrica das cerâmicas Ceramarte, que fabrica desde utensílios de cozinha até os incríveis canecos de chopp. Que lugar de encher os olhos! Compramos lembranças pra nós mesmas e pra toda a família. É possível encontrar peças de 1ª ou 2ª qualidade, dos mais variados tipos e preços. Parada obrigatória!
No caminho de volta, ainda fomos conhecer o Seminário Sagrado Coração de Jesus, que fica em Corupá. O lugar é muito amplo, tem lindos jardins e conta também com restaurante, capela, loja de souvenirs e museu.
No Museu Irmão Godofredo Gartner nós entramos pra visita e constatamos que ele reúne um considerável acervo da fauna brasileira, de material religioso e documentos diversos.
De lá seguimos para casa, satisfeitas por mais um fim de semana reenergizante.
Na próxima resenha falaremos sobre um passeio muito legal até Laguna.
Nos vemos em breve... até lá!
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