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Um fim de semana em Lages, na Serra Catarinense

  • Foto do escritor: amigasestradeiras
    amigasestradeiras
  • 10 de jul. de 2024
  • 12 min de leitura

Lages – 21 a 23 de junho de 2024

 

As estradeiras escolheram a dedo o primeiro fim de semana do inverno para ir passear na cidade de Lages, na expectativa de sentir o frio da serra. Porém, azaradas como somos, provavelmente esse foi um dos mais quentes da temporada de inverno. Mas, de igual forma, nos divertimos muito e gabaritamos a lista de lugares que queríamos conhecer, com a vantagem de dias abençoados com muito sol.

 

Lages é a principal cidade da serra catarinense, muito visitada no inverno devido à ocorrência de neve, com temperatura média anual na casa de 16 graus Celsius. Foi fundada em 22 de novembro de 1766, tem cerca de 170.000 habitantes e é palco da Festa Nacional do Pinhão, que acontece anualmente e atrai muitos visitantes para a cidade.

 

Saímos de casa às 5:30h da manhã de sexta-feira, com o carro lotado de malas e cheias de expectativas para o finde de passeio e descanso. No caminho até lá, paramos no posto Russi para esticar as pernas e tomar um cafezinho. Perto de 10h chegamos ao nosso primeiro destino, o Batalhão Benjamin Constant. Nosso objetivo ali foi conhecer o 1º Batalhão Ferroviário de Lages que é oriundo do Batalhão de Engenheiros, criado pela Corte Portuguesa em 23 de janeiro de 1855.




É uma das mais antigas e tradicionais unidades militares do Brasil. Sua primeira sede foi a cidade de Cachoeira do Sul - RS, tendo mudado diversas vezes ao longo de sua história, até 1º de março de 1971, quando foi transferido para a cidade de Lages - SC, onde encontra-se até hoje. Possui um vasto acervo de objetos, maquinário e documentos que contam sobre as obras e realizações no Sul do País. São mais de 2.000 km de ferrovias, mais de 86 km de implantação e pavimentação de rodovias, 16 km de pontes e viadutos e quase 37 km de túneis ferroviários projetados e construídos pelas mãos habilidosas de engenheiros e trabalhadores dessa unidade. Após devidamente cadastradas na recepção do batalhão, fomos encaminhadas ao museu, onde o Sr. José, que ali serviu ao exército no ano de 1982, nos deu todas as explicações possíveis, com gentileza e paciência. É possível fazer um passeio de maria fumaça por toda a propriedade, porém esse precisa ser agendado com antecedência e para um número mínimo de 10 pessoas. O ingresso, no nosso caso, foi gratuito.






Saindo de lá já era hora do almoço, então nos dirigimos ao Restaurante Cansian Zamban, sobre o qual já havíamos pesquisado. Com um estilo bem particular, mais rústico, o lugar já chama a atenção desde a recepção, que conta com uma área de espera bastante aconchegante e convidativa, nesse dia decorada com tema de São João, lareira acesa, cafezinho quente, pinhão cozido. O salão principal é grande, com espaço para muitas pessoas. O bufê tem de tudo que se possa esperar, desde saladas, massas, comida típica, carnes assadas, sobremesas diversas. Trabalham no sistema de quilo e bufê livre. O atendimento é impecável, tem estacionamento próprio, o preço é justo. Nota 10 é pouco!

 





Logo ali ao lado fica o grande prédio rosa inaugurado em 1912 como um Grupo Escolar, mas que hoje abriga o Centro Cultural Vidal Ramos, administrado pelo SESC. As instalações são grandiosas, muito bem conservadas, com um lindo assoalho de madeira, pé direito alto, escadaria imponente. Oferecem aulas de música, de dança, de teatro. Após 70 anos de sua fundação foi tombado pelo governo do Estado. O pátio também é muito bonito, conta com uma cafeteria anexa e, de noite, a beleza do prédio iluminado é de tirar o fôlego. Mesmo com alguns ambientes passando por reformas, o Jander e o Gilmar nos acompanharam numa visita ao espaço, aos quais ficamos muito gratas.

 







Nesse mesmo prédio fica também o Memorial Nereu Ramos, que é um museu biográfico em homenagem ao único catarinense que assumiu a presidência da República, por pouco mais de 2 meses, entre 1955 e 1956. O museu foi fundado em 3 de setembro de 1992 e conta a história desse ilustre político que também foi deputado e governador. O acervo conta com documentos, fotos e objetos que contam a história de sua vida, tanto pública como particular, a maioria doados pela própria família. Os restos mortais de Nereu Ramos, vítima de acidente aéreo em 1958, e um braço da poltrona do avião que caiu em São José dos Pinhais, no Paraná, fazem parte do patrimônio do memorial. Ali quem nos recebeu foi a Sra. Maria Apolinária, que tirou nossas dúvidas com muita simpatia. Não cobra ingresso.

 





Fazendo um intervalo entre as visitas, demos entrada no hotel que havíamos pré-reservado, o Hotel MAP. Nosso quarto triplo era bastante espaçoso, com camas confortáveis e uma ducha excelente. Atendimento cordial, café da manhã satisfatório, recepção eficiente, estacionamento fechado e coberto. E, além disso, uma localização bem central que nos permitiu fazer vários passeios a pé mesmo. O preço para as duas diárias, em quarto triplo, foi de R$ 750,00.






Depois de um breve descanso por lá, fomos conhecer o Museu Histórico Thiago de Castro (MHTC) que foi idealizado e inaugurado por Danilo Thiago de Castro, em 1943 em sua residência, em homenagem ao seu avô. Danilo começou a vida como preservador de memória aos 17 anos de idade, coletando pedras, utensílios e animais conservados em formol. Depois, passando por outros endereços, em 1996 foi para o piso inferior do antigo Fórum Nereu Ramos e desde 2012 o acervo do museu passou a ser de responsabilidade do município sob a administração da Fundação Cultural. Hoje, o MHTC é uma extensão do que Danilo imaginava, um lugar para a comunidade aprender sobre ela mesma, através de objetos, fotos, cartas e documentos. Inclusive, ali pudemos ver expostos os vestidos usados pelas rainhas da Festa Nacional do Pinhão, cada um bem diferente do outro, porém todos com os traços da cultura lageana bem identificados. Quem nos guiou nessa visita foram o Paulinho, o Gabriel e a Dona Lenir, todos de uma gentileza ímpar. Também não cobra ingresso.






Logo ali ao lado, numa simpática casinha à sombra de uma árvore, fica a Casa do Artesão, que é um local onde os artesãos da cidade se reúnem para desenvolver seus trabalhos que depois são comercializados em alguns eventos ou pontos da cidade. Também são oferecidos cursos de artesanato nesse local. Conversamos com três senhoras que estavam ali naquele momento, que assim como todos os demais cidadãos com quem conversamos na cidade, foram muito queridas e receptivas.




Seguindo, fomos conhecer o Casarão Juca Antunes, onde fomos recepcionadas pela funcionária Isabel. Este foi construído por volta de 1850, foi restaurado em 2020, e é a última edificação luso-brasileira da cidade de Lages. Atualmente é reconhecido como patrimônio histórico, cultural e arquitetônico do município. Foi endereço de fazendeiros senhores de escravos e ponto de apoio de tropeiros de mulas que deixavam o Rio Grande do Sul para comercializar seus animais em São Paulo. Hoje é um espaço cultural da comunidade lageana, usado para manifestações de arte e cultura.





As estradeiras são movidas a um bom café da tarde. Nesse dia, na verdade, já era bem fim de tarde. Para tanto, escolhemos a Padaria Café e Prosa que, além de um ambiente muito aconchegante e acolhedor, tem um balcão farto de doces e salgados pra escolher. O atendimento foi um pouco demorado, mas o sabor compensou a espera. Nos informaram que também servem almoço no sistema ‘prato feito’, caso tivéssemos interesse para o sábado. Enfim, é um bom local para conhecer.




Nessa noite, cansadas que estávamos da viagem e do bate perna do dia, resolvemos não sair mais. Depois de banhos relaxantes, colocamos as pernas pro ar, pedimos comida por aplicativo e fomos dormir cedo para estar descansadas no dia seguinte.


No sábado, após uma ótima noite de descanso e um bom desjejum, saímos a pé para continuar nossas andanças. Começamos pela Igreja de Santa Cruz, que foi construída onde tropeiros e viajantes se reuniam ao redor do fogo para rezar, descansar, trocar informações, causos, prosas e às vezes um dedilhar de viola ou gaita de ponto. No seu altar está a cruz que foi plantada na cidade pelo Monge João Maria D’Agostini durante sua passagem de peregrinação e evangelização pelo sul do Brasil.






Ali perto também fica a Cacimba de Santa Cruz, que serviu de fonte abastecedora de água potável para consumo dos tropeiros e viajantes que ali acampavam e para toda a população da Vila de Lages até o ano de 1968, quando foi desativada, após a canalização da água nas residências. Hoje é um dos monumentos histórico e cultural da cidade.



Em seguida, fomos bater perna no Calçadão Praça João Costa, que fica bem no centro da cidade e é um espaço marcado por seu caráter de sociabilidade, constituindo-se como ponto de comércio e negócios, encontros e apresentações culturais. Com várias lojas bacanas, é possível encontrar uma infinidade de produtos. Foi ali, durante nossas compras, que conhecemos o Sr. Alceu, proprietário de uma loja de artigos pet, que no primeiro minuto de conversa já percebeu que éramos forasteiras e engatou um animado papo sobre curiosidades e cultura italiana com a Udi. Ao final da conversa ele já estava cantando Santa Lucia, de Andrea Bocelli, pra nós. Foi um prazer conhecê-lo.




E na praça propriamente dita, fica o letreiro de Lages, um espaço kids, a Cafeteria Central e uma grande estátua de Nereu Ramos colocada sobre um pedestal de concreto bem no meio da praça, simbolizando toda a importância desse cidadão para o povo lageano.





Nesse dia almoçamos no restaurante ‘Do Sul Gastronomia’. Esse tinha um ambiente mais simples e um bufê mais modesto, mas ainda assim tinha uma boa variedade de saladas, carnes e acompanhamentos. O atendimento foi cordial e também trabalham no sistema de bufê livre ou por quilo.

 



Depois de uma breve passada no hotel, continuamos nossos passeios do período da tarde. Vamos descrever a seguir os lugares que conhecemos.

 

A Praça Vidal Ramos Sênior foi a mais importante da cidade. Mercadores de produtos regionais e crioulos se reuniam ali para fazer negócios em feira livre. Era o principal ponto da cidade daquela atividade. Foi recuperada em 2005 e voltou a ser um local visitado e prestigiado. Ali está localizado o monumento Carro de Molas, que faz alusão aos primeiros veículos utilizados até a década dos anos 50, tanto por famílias quanto por pessoas que vinham da zona rural ou de outras cidades ao centro administrativo de Lages para negócios ou visitas. Tem comprimento de 90 metros, é feito em concreto e ficou muito bonito em meio ao lago rodeado por árvores e arbustos que decoram e arborizam a praça.

 


Logo adiante avistamos a belíssima Igreja Presbiteriana de Lages, que foi o segundo templo religioso daquele município, datada de 1936. Construída em estilo germânico, por influência dos missionários que participaram de sua construção, tem fachada em alvenaria com tijolos aparentes, portas e janelas em madeira, lindos vitrais e anexo também a antiga Escola Evangélica, que hoje é usada como sala comunitária, para reuniões ou pequenos eventos. A igreja estava fechada naquele momento, mas, vendo o portão aberto, adentramos o pátio e nos anunciamos, sendo recebidas então pelo Diácono Rafael. Este, de muito boa vontade, nos apresentou toda a história e estrutura do local, que é encantadora. E o mundo é tão pequeno que, durante a conversa, o Rafael nos contou que já morou em Blumenau, mas, sentindo-se sozinho aqui e após um chamado de Deus, ele voltou pra sua família em Lages, onde hoje atua ativamente na igreja.

 





Andando mais um pouco nos deparamos com a bela edificação do Colégio Santa Rosa de Lima, das Irmãs da Divina Providência, fundado em 1901. Uma instituição escolar católica, particular, que atende do berçário ao terceirão, que objetiva uma educação para a vida, preparando o aluno para o exercício da cidadania. Tem uma grande estrutura, com ginásio de esportes, laboratórios, biblioteca, salas modernizadas, salão nobre, além do pátio que é muito lindo. Não pudemos conhecer por dentro, mas sem dúvida, poder colocar os filhos pra estudar ali, é um bom investimento.

 


Passamos também pelo Convento Franciscano, cujo padroeiro é São José do Patrocínio. Os franciscanos, vindos da Alemanha, iniciaram a construção do atual Convento em 1915. Trata-se de uma edificação construída em tijolo à vista e pedras de arenito, sendo a mais importante dentro destas características no planalto catarinense. Suas linhas construtivas têm influência neogótica, a porta principal é de madeira, possui quatro metros de altura e formato ogival. As esquadrias do convento são também de madeira entalhada e de arco abatido. Estava fechado e não avistamos ninguém para solicitar a visita interna, então só conseguimos acessar o pátio da frente que, aliás, é muito bem conservado.

 




Dali partimos para conhecer o Mercado Público Municipal Osvaldo Uncini, onde inclusive estava acontecendo uma festinha de São João, com música ao vivo e muita animação. O local tem várias lojinhas, desde artesanato, souvenir, comidas, banca de frutas e verduras, cafeterias. De lá vieram a maioria de nossas comprinhas, como pinhão, quentão, mel e lembranças para a família. Ele foi reformado faz poucos anos, então a estrutura está bem conservada. Não tem estacionamento próprio, portanto as vagas nos arredores são concorridas. Abre todos os dias da semana.

 




Depois desse dia cheio, nos embonecamos e fomos jantar na Pizzaria Veneza. Com uma grande estrutura, inclusive um mezanino que pode ser reservado para eventos, esse é um local que vale a pena conhecer. Pizzas deliciosas em diversos tamanhos e sabores, boa carta de bebidas e excelente atendimento em um ambiente convidativo. A pizza chegou em 20 minutos e, assim que via um prato vazio, o garçom já vinha para lhe servir novamente. Eficiência realmente é um grande diferencial em qualquer serviço. Além disso tudo, o preço foi muito justo. Pedimos uma dica de almoço para o domingo, e o garçom Ivan rapidamente nos convenceu a ir almoçar no restaurante onde ele trabalharia no dia seguinte, sobre o qual falaremos mais adiante.

 


No domingo de manhã, ouvindo o badalar dos sinos da Catedral que ficava perto do hotel, nos animamos a sair da cama, tomar um bom café e continuar nossos passeios. A missa ia das 8h às 9h, portanto depois disso era um bom momento para explorar o templo que estaria aberto.

 




A Catedral Nossa Senhora dos Prazeres foi a primeira igreja de Lages. É um templo católico cuja construção iniciou em 1910 e foi concluído em 1922. Construída em pedra pelos padres franciscanos, tem estilo neogótico, com vitrais importados da Alemanha. Tanto o piso como o teto são maravilhosos e, quando a luz entra pelos vitrais e banha o ambiente, a sensação é de paz e plenitude. Na saída, estavam as estradeiras se virando pra fazer uma selfie juntas, quando um senhor muito fofinho chamado Gibrain, deixou sua bengala de lado e se ofereceu para tirar uma foto nossa. Quanta gentileza!





Logo ao lado da igreja fica a Prefeitura Municipal, cujo prédio, construído em 1901, foi tombado por sua importância histórica, artística e cultural. Construído com blocos de pedra lage, cuja abundância na região inspirou o nome da cidade, tem arquitetura de influência italiana e é um importante exemplar de construção neoclássica.

 


Tanto a igreja como a Prefeitura ficam nos arredores da Praça João Ribeiro, que tem todo um entorno histórico, com algum casario antigo e charmoso, que hoje abrigam cafeterias ou outros comércios. Todas as praças que nós conhecemos eram muito bem conservadas, arborizadas, floridas e em todas tinha algum monumento, ou busto, ou estátua, de algo ou alguém muito simbólico para o município.





Saindo dali fomos passear no Parque Jonas Ramos, também conhecido como Tanque. O local era usado pelas mulheres para lavar roupas e as crianças aproveitavam para tomar banho. O lago, hoje urbanizado, com pista de caminhada e pedalinhos, foi construído por volta de 1771, por iniciativa do fundador da cidade Correia Pinto, à partir de um pequeno córrego represado, para que as mulheres pudessem realizar essas atividades sem correr o risco de ataques de índios e de animais. Uma antiga lenda diz que, desde que uma mãe abandonou o filho recém-nascido no local, deixando-o morrer afogado, o lago abriga uma serpente gigante, que só não escapa e ataca a cidade graças à proteção de Nossa Senhora dos Prazeres.

 




Na nossa listinha de visitas, constava também a Mesquita Islâmica, que, conforme nossas pesquisas, só atende com hora marcada. Porém, o telefone indicado estava sempre indisponível. Teimosas que somos, querendo muito conhecê-la, fomos até lá na esperança de sermos bem sucedidas. Mas não teve jeito. O lugar, todo cercado, não tinha vestígios de presença humana e inclusive o pátio estava sem manutenção, com a grama alta, o que nos leva a crer que não esteja habitado já há algum tempo. Conseguimos, no máximo, fazer umas fotos por entre a cerca.

 


Como último ponto a visitar, para gabaritar nosso objetivo, fomos ao Morro da Cruz. Com altitude de mais de 1.100 metros, está entre os locais mais altos de Lages e oferece uma visão panorâmica da cidade. Ele foi construído no ano 2000, pela Prefeitura, em celebração aos 500 anos do Brasil. Lá no alto há uma capela, a cruz de 19 metros de altura e um grande balanço. É possível chegar lá por uma escadaria com 500 degraus para quem fizer o trajeto a pé, mas também conta com estrada em bom estado para a subida de carro.





Já perto do meio-dia, voltamos ao hotel para fechar as malas e fazer o check-out. E então fomos ao restaurante que nos tinha sido indicado na noite anterior, o Bistrô, onde o Ivan já veio nos receber e acomodar numa mesa. Esse é outro lugar que podemos recomendar com força, tem um bufê delicioso, bastante variado, com massas, peixes, carnes, saladas e sobremesas. O ambiente, bastante movimentado, é espaçoso e bem iluminado. O atendimento é eficiente e o preço muito justo. Obrigada pela dica, Ivan! Adoramos!






E dali iniciamos nossa viagem de volta pra casa, parando duas vezes em postos pra abastecer, esticar as pernas e tomar um cafezinho. Nessa viagem de 3 dias rodamos 508 quilômetros de carro, caminhamos milhares de passos e conhecemos pessoas com corações muito bondosos. Um povo realmente muito acolhedor, preparado para o bem receber. As estradeiras voltam sempre muito gratas e, nossos pais, abençoam a vida de cada um que nos recebe com respeito e carinho. Pois nós vamos sempre empolgadas. Mas eles, mesmo que felizes por nós, só descansam quando voltamos bem.

 

Até a próxima, amigos! Saudações estradeiras!

 

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