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Explorando a diversidade cultural de Curitiba

  • Foto do escritor: amigasestradeiras
    amigasestradeiras
  • 25 de jan. de 2022
  • 6 min de leitura

Atualizado: 26 de fev. de 2022

Curitiba – 14 a 16 de Janeiro de 2022


E lá se foram as estradeiras, novamente para o estado do Paraná, pela quarta vez pra cidade de Curitiba. E poderemos ir pela quinta, e pela sexta, pois essa cidade multicultural sempre tem coisas boas pra oferecer. Com a cara e a coragem, o carro cheio de malas e travesseiros, guiadas pelo GPS, adentramos no trânsito caótico da capital paranaense com 2 milhões de habitantes por volta de 17:00 horas de sexta-feira.


A princípio fomos até no hotel previamente reservado, o Curitiba Palace Hotel, localizado bem no centro da cidade, de maneira que facilmente podíamos ir a pé para diversos lugares do nosso interesse. É a segunda vez que ficamos hospedadas ali e novamente ficamos muito satisfeitas. Nosso quarto era quádruplo, bem espaçoso, com camas grandes e confortáveis, roupa de cama e toalhas cheirosas, chuveiro muito bom, sacada, frigobar, bancadas amplas, enfim, tudo ótimo. O café da manhã era bem completo e saboroso. No andar térreo, ao lado da recepção, tem um mini bar, com poltronas bem confortáveis, onde é possível relaxar antes de subir pro quarto. Outro ponto importante, a garagem segura é no próprio local. E, além de tudo isso, não podemos deixar de citar o atendimento nota 10 de toda a equipe, desde o manobrista, passando pelo pessoal da recepção, do restaurante, até as camareiras. Muita simpatia, cordialidade, respeito e disposição para atender os hóspedes. Recomendamos!


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fachada do Hotel

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Hall de entrada

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mini bar do Hotel

Depois de nos instalarmos, por indicação do recepcionista do hotel, fomos jantar no Madero Comendador, da rede de burgers com sabor de churrasco. Que grata surpresa! A frente do restaurante é bonita, mas é o interior elegante que chama mesmo a atenção. Decoração de muito bom gosto, luzes baixas, atendimento impecável e a comida saborosa que já conhecíamos. Fomos todas no clássico x-burger com batatas fritas e saímos de lá com as pancinhas cheias. Delicioso!


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fachada do restaurante Madero Comendador

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ambiente interno

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Como o restaurante não ficava muito longe do hotel, fomos a pé mesmo e, na volta, paramos no calçadão da rua das flores para curtir a brisa fresquinha da noite paranaense. Um gentil curitibano se ofereceu para nos retratar no banco da praça, gesto pelo qual ficamos agradecidas.


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praça General Osório

No sábado de manhã, depois de um café reforçado, fomos começar o dia na Praça do Japão. Este é um espaço público inaugurado no ano de 1962 em homenagem aos imigrantes japoneses que começaram a chegar em Curitiba em 1910 e hoje são a segunda maior comunidade japonesa do Brasil. O local é bastante arborizado, com cerejeiras vindas do Japão (mas elas não estavam florindo), tem vários lagos, estátua de Buda e também um Memorial que abriga uma biblioteca e lojinha de lembranças. É realmente um espaço que remete à paz, inclusive no tempo em que estivemos lá estava acontecendo uma aula de yoga no gramado e deu vontade de participar. Só faltou o tapetinho.


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Portal da Praça do Japão

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aula de yoga

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Logo em seguida fomos conhecer o Museu Egípcio e Rosacruz – Tutankhamon, do qual já tínhamos ouvido falar bastante. Esse local se dedica a preservar e divulgar a história do Egito Antigo e a memória da Rosacruz. Tem um lindo jardim com esculturas, como a Alameda das Esfinges, composta por 26 estátuas; além de 2 espaços de museu, em prédios distintos, com réplicas de relíquias egípcias, múmias reais e muitas outras peças que nos contam um pouco da história dos faraós, da religião e do cotidiano daquela civilização. A grande maioria das peças são réplicas, sendo que as originas se encontram em museus do Egito. É uma rica volta no tempo e realmente uma experiência muito gratificante. Tem lojinha pra compra de lembranças. O valor do ingresso foi de 34,00 inteira, para conhecer todo o complexo.


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Museu Egípcio e Rosacruz – Tutankhamon

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Alameda das Esfinges

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Esfinge

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Área do Complexo Luxor

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Tampa do ataúde interno de Hor

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Réplica do trono de Tutankhamon

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Anúbis

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réplica de estatuetas funerárias

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réplica da Tumba de Tutankhamon

Depois voltamos ao hotel, para deixar o carro na garagem e fomos almoçar num restaurante que também foi indicação do pessoal da recepção, o Alameda Grill. Pudemos ir a pé, pois era ali nas redondezas. Tinha uma grande variedade de comidas, entre saladas, acompanhamentos, massas, carnes direto da churrasqueira pro prato. O sistema era de buffet livre ou por quilo, de acordo com a sua fome. O ambiente era bom, atendimento cordial e preço honesto.


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fachada do restaurante Alameda Grill

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interior do restaurante Alameda Grill

Na saída do restaurante uma passadinha nas lojas do calçadão, para aquelas comprinhas que deixam as estradeiras faceiras. São bijus, creminhos, entre outras coisinhas que nos contentam. Tudo nos arredores do hotel, que como já citamos, tem uma localização bem privilegiada.


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Depois de um breve descanso, saímos para visitar o Memorial Ucraniano, que fica dentro do Parque Tingüi. Este foi construído em homenagem aos imigrantes ucranianos que vieram para esta região no século XIX, e inaugurado em 1995. O jardim é maravilhoso, com muito verde e flores coloridas e as edificações, em estilo bizantino, retratam bem a arquitetura típica da Ucrânia. O destaque fica para a réplica da Igreja de São Miguel Arcanjo, que originalmente fica em Mallet no interior do Paraná, e que aqui abriga uma espécie de museu, com exposição de várias peças da cultura ucraniana, como as tradicionais pêssankas, que são ovos coloridos pintados à mão, cujos desenhos tem significados específicos. O local tem estacionamento logo ao lado, um belo portal e numa das casinhas típicas tem uma lanchonete básica com venda de lembranças. O ingresso é gratuito.


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Portal de entrada, Memorial Ucraniano

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Memorial Ucraniano

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interior do Memorial Ucraniano

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pêssankas

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interior do Memorial Ucraniano

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Memorial Ucraniano

Logo ali perto fica o distrito de Santa Felicidade, muito conhecido pelas várias opções gastronômicas, para onde nos dirigimos em seguida. A primeira parada foi nos Vinhos Santa Felicidade, onde fomos atendidas por um moço muito prestativo e falante, que nos apresentou as bebidas ali fabricadas, de forma que já nos empolgamos e iniciamos as compras. Vinhos e espumantes foram os itens escolhidos. Depois paramos nos Vinhos Durigan, que já conhecíamos de outra viagem, mas onde sempre vale a pena parar. O local tem uma baita infraestrutura, com venda das bebidas ali produzidas, além de embutidos, chocolates, geléias, entre vários outros artigos. E mais comprinhas foram feitas.


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Fachada da loja, Vinhos Santa Felicidade

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interior da loja, Vinhos Santa Felicidade
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interior da loja Durigan

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interior da loja Durigan

Nessa hora, já início da noite, caía uma tempestade na cidade. Voltando ao centro, antes de retornar ao hotel, fomos ao Shopping Mueller, pra fugir da chuvarada e jantar também. Esse foi o primeiro shopping que visitamos na cidade e achamos ele bem interessante. Tem vários andares, entre estacionamento, lojas e praça de alimentação, então foi um tal de sobe e desce na escada rolante. Mais tarde, no bar do hotel, tomamos uma cervejinha pra encerrar o dia e embalar a noite.


E qual foi a programação do domingo de manhã ensolarado? Subir a ladeira a pé, do hotel até o centro histórico e bater perna entre as centenas de barracas na Feira do Largo da Ordem. Essa feira ao ar livre acontece todos os domingos, das 9h às 14h e é uma muvuca deliciosa. Tem tudo que se possa imaginar, por um precinho acessível e ainda entre o colorido dos edifícios históricos. Imperdível! Já é a terceira vez que passamos por lá.


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Feira do Largo da Ordem

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Feira do Largo da Ordem
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Igreja de Nossa Senhora do Rosário de São Benedito


É ali também que fica a Mesquita Imam Ali Ibn Abi Tálib, templo religioso da comunidade muçulmana de Curitiba, que foi inaugurada em 1972. O nome é complicado, mas uma vez que você entra lá, tudo fica simples. É preciso tirar os sapatos, estar vestindo calças compridas e cobrir os cabelos com um lenço, no caso das mulheres. Como já sabíamos dessas regras, levamos nossos próprios lenços, e foi uma senhorinha na porta da Mesquita que, com muita destreza, o vestiu em nós. O interior, mais precisamente a sala de orações, é pintado com cores fortes, em partes coberto com azulejos, com arabescos e escritas árabes. O chão é forrado de tapetes persas, não há bancos ou cadeiras e tem um altar de madeira, parecido com um púlpito. Em anexo fica a loja, que vende artigos importados do Oriente, como luminárias, almofadas, louças, chaveiros, entre muitos outros itens. Tudo lindo, preparem-se para fazer boas compras ali. Fomos atendidas por um simpático libanês chamado Gamal, que embalou tudo muito bem, para que as peças chegassem inteiras em Blumenau. Os templos religiosos, de todos os tipos, sempre valem muito a visita.


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Mesquita Imam Ali Ibn Abi Tálib

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interior da Mesquita Imam Ali Ibn Abi Tálib

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loja

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loja







E bater perna na feira também abriu nosso apetite, então foi por ali mesmo que almoçamos. Mas, ao invés de um pastel com caldo de cana, que também se encontra por lá, optamos por um prato feito que escolhemos no cardápio do Alchemia Bar. Nada como o tradicional arroz, feijão, bife, batatas-fritas e salada. O ambiente era tranqüilo, com mesas na área interna mais fresquinha ou no deck, o atendimento muito cordial e o preço justo.

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fachada Alchemia Bar
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No início da tarde, na corrida, voltamos ao hotel para fechar as malas e cumprir o horário do check-out, que já nos tinha sido estendido em 1 hora como cortesia. Liberamos o quarto, mas pudemos deixar o carro na garagem, enquanto fomos dar uma última volta na praça General Osório, com direito a degustação de uma casquinha do Mc Donalds para amenizar o calor que fazia, antes de iniciar nosso retorno pra casa.

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Nota: nesse trecho Blumenau/Curitiba tem 2 cobranças de pedágio no valor de R$ 4,10 cada.


Curiosidade: o Museu Egípcio e Rosacruz é uma instituição mantida pela Ordem Rosacruz- AMORC. Este é um grupo místico e filosófico espalhado por todo o planeta, que tem como objetivo ensinar os membros sobre os mistérios do mundo e sobre si mesmos, além de defender a fraternidade entre todos os homens.


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