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Campos do Jordão... um charme de cidade!

  • Foto do escritor: amigasestradeiras
    amigasestradeiras
  • 1 de out. de 2018
  • 8 min de leitura

Campos do Jordão – 15 a 18 de abril de 2016


Iniciamos o ano de 2016 já com o desejo de conhecer essa cidade da qual ouvimos falar muito. A Udi já tinha ido em outras oportunidades, mas não negou ir mais uma vez, pois realmente lá é encantador.


Já um pouco mais espertas, essa viagem foi totalmente planejada e executada por nós mesmas, desde a compra de passagens aéreas, reserva de hotel, contratação de traslado, planejamento de roteiro. Todo esse processo é muito simples, só exige muita pesquisa e dedicação.


Chegou o dia 15 e nos dirigimos ao aeroporto de Navegantes logo cedo. Deixamos o carro pelos próximos 4 dias no estacionamento LocaPark, que fica logo em frente. O preço da diária era justo e o carro ficou em vaga coberta.


Nosso vôo Navegantes/Guarulhos devia acontecer às 7:30h, porém, devido ao forte nevoeiro daquele dia , ele foi cancelado. Fomos remanejadas para um próximo vôo, que aconteceu somente às 12:30h. Precisamos avisar a empresa de traslado que nos aguardaria no aeroporto de Guarulhos, mas felizmente deu tudo certo. Após uma manhã comprida, ganhamos o almoço da cia aérea e depois partimos.


Chegando em Guarulhos, o motorista da empresa de traslado já nos aguardava. Gostaríamos muito de citá-la, mas infelizmente não lembramos o nome. Lembramos sim, que fomos muitíssimo bem atendidas, e a viagem de ida e volta, Guarulhos/Campos do Jordão, em carro particular, ficou em R$ 600,00. Esse serviço nós consideramos caro, mas foi a empresa mais barata dentre umas 8 pesquisadas e a comodidade realmente compensa.


Devido todo esse atraso do vôo, chegamos ao nosso destino já no fim da tarde. O hotel por nós escolhido foi o Palazzo Reale e, de todas as viagens que fizemos, podemos afirmar que este foi o melhor hotel em que ficamos. Nosso quarto era um flat, com cozinha básica, sala, 2 quartos, 2 banheiros e 2 pequenas sacadas. A estrutura conta com sauna, piscina aquecida, sala de jogos, sala de estar, academia, lancheria e amplo espaço externo. A decoração é de muito bom gosto e o atendimento é primoroso. A localização é muito boa, no Capivari, que é o principal centro turístico da cidade.





Hall de entrada

Mas, o que precisa ser destacado, é o café da manhã. Jamais vimos tanta fartura e variedade num café de hotel. Nem querendo, é possível experimentar tudo o que oferecem. Esse hotel nós recomendamos de boca cheia, literalmente!


café da manhã

Então, depois de nos familiarizarmos por ali, nos colocamos pomposas e seguimos a pé até o centrinho da Vila Capivari, que fica a uns 10 minutos do hotel, onde ficam os melhores restaurantes, lojas e atrações. É o ponto de encontro de quem visita Campos.



Depois de uma volta para reconhecimento da área, optamos por jantar no Restaurante Safari, que tem ambiente descontraído e aconchegante. Tem boa variedade de pratos servidos, porém o preço é salgado, mas muitos restaurantes do Capivari são. Apesar disso, os locais são todos cheios e concorridos.



Falando sobre o clima, durante nossa estadia, sentimos de tudo um pouco. Durante o dia, passeando no sol, ficava quente. Porém de noite a temperatura caía, chegando na casa de 10 graus. Esse fato, para três mulheres, é desfavorável, pois faz a bagagem ficar pesada, visto que é preciso levar roupas e calçados de todos os tipos. Mas, ao mesmo tempo, era muito bom usar mangas curtas durante o dia e os charmosos cachecóis à noite.


No sábado, depois do farto café da manhã, saímos a pé para passear. Primeiramente fomos ao Teleférico de Campos do Jordão, que leva ao mirante do Morro do Elefante, que fica a 1.800 metros de altitude. O dia estava lindo, o que fazia a vista lá de cima ser deslumbrante. O lugar é bem bonito, tem lojas de souvenirs, quiosques de comida e bebida, totens para fotos. E na descida com o teleférico, mais uma vez pode-se fazer belíssimas fotos da cidade.

No entorno do teleférico tem muitas feirinhas maravilhosas, onde você encontra de tudo, desde lembranças, até artigos pessoais.






Para os consumistas de plantão, Campos do Jordão é sinônimo de olhos piscando de alegria. Nós compramos botas, jaqueta, bolsas, além dos presentinhos pra família e amigos. Tudo com boa qualidade e precinhos atraentes.


Nesse dia, em meio às compras, encontramos um restaurante simples, que servia um Buffet satisfatório no almoço, por um valor camarada. Não lembramos mais o nome, mas era próximo do teleférico e almoçamos por lá mesmo.


Para a tarde, tínhamos agendado com antecedência o tour na cervejaria Baden Baden. Portanto, depois de deixar nossas compras no hotel, foi pra lá que nos dirigimos de taxi, pois ficava retirado do Capivari, mais precisamente na Vila Santa Cruz . O tour é muito interessante, com degustação de cervejas, dicas sobre harmonização e explicações sobre os processos de fabricação. O ingresso dava direito a um copo de brinde e no final da visita saímos direto na loja da fábrica, onde pudemos adquirir os produtos de nossa preferência.





Voltamos para o hotel já no final da tarde e, para relaxar, fomos aproveitar o espaço da piscina térmica, que era uma delícia. Jogamos conversa fora e ainda pedimos um lanche preparado na cozinha do hotel. Tudo perfeito!


Piscina do Hotel

Para o jantar, novamente fomos ao centrinho do Capivari e nessa noite comemos em dois lugares sobre os quais havíamos pesquisado. Primeiro, dividimos um pastel gigante no Pastelão do Maluf. Essa é uma badalada pastelaria de Campos, que serve fartos pastéis de 32 cm, dos mais variados sabores. O ambiente é bem descontraído e tem uma parede repleta de fotos com os famosos que já visitaram o local, tanto que ele também é conhecido como Pastelão dos Artistas. O sobrenome do político foi incorporado com autorização dele próprio ao nome do local, depois que este foi visto e fotografado comendo um pastel ali, em 2005, fato que foi muito noticiado na mídia.


Pastelão do Maluf

Em seguida fomos à Pizza ao Quadrado, onde a pizza é servida nesse formato, em tamanho ideal pra comer com a mão mesmo, sendo possível experimentar vários sabores, preparados com ingredientes selecionados e de alta qualidade. O único inconveniente é que o local é pequeno e muito movimentado, tanto que nem conseguimos mesa, o que nos fez comer em pé, do lado de fora, em meio a outras pessoas que faziam o mesmo. De qualquer forma, recomendamos sem dúvida esses dois locais.




Passeando pelo centrinho de Capivari

No domingo, após o café, chamamos um taxi para nos levar para passear. Conversamos com o motorista e negociamos um preço para ele ficar conosco por toda a manhã, sendo que nos aguardava em cada local de visita. Primeiramente fomos ao Mosteiro de São João, que é um centro religioso de comunidade das monjas beneditinas, fundado em 1964. O local tem belos jardins, lago, igreja, loja de artesanato e emana uma gostosa sensação de paz e harmonia.




Mosteiro de São João

Em seguida fomos ao Alto da Boa Vista, conhecer o Palácio Boa Vista, que é a residência oficial de inverno do governador do Estado de São Paulo. Foi construído entre 1938 e 1964 e transformou-se em monumento público e centro cultural em 1970. Possui um rico acervo artístico e cultural, como mobiliário dos séculos XVII e XVIII, antiguidades, esculturas, peças decorativas, objetos religiosos e obras de artistas contemporâneos. No jardim tem loja de artesanato, uma pequena cafeteria e um mirante que oferece uma bela vista da cidade. Ficamos sabendo que, poucos minutos antes de chegarmos ao local, o governador esteve por ali.




Palácio Boa Vista

Seguindo nosso itinerário, fomos visitar o Museu Felícia Leirner, que fica em meio a um remanescente de Mata Atlântica, numa área de aproximadamente 35 mil metros quadrados. O museu expõe suas obras ao ar livre e conta com uma rica programação cultural o ano todo. São esculturas esculpidas em bronze, cimento branco e granito, todas criadas pela artista polonesa que dá nome ao museu. As esculturas foram doadas em 1978 para o governo do Estado de São Paulo. O visitante vai caminhando pelos jardins e se deparando com as obras. Nesses jardins também fica o Auditório Claudio Santoro, que foi inaugurado em 1979, tem capacidade para receber 814 espectadores e é a sede do festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão.



Museu Felícia Leirner

Museu Felícia Leirner

Encerramos nossa manhã de passeio, pedindo para o taxista nos deixar no Restaurante Krokodillo, que é bastante tradicional na cidade e possui 3 unidades em Campos do Jordão. Optamos pela unidade da Vila Capivari, pois desta forma podíamos voltar a pé para o hotel depois do almoço. A decoração lembra fortemente o nome do local. O Buffet é bastante variado, as carnes e guarnições foram servidas na mesa. Para quem gosta de novas experiências, pode pedir carne de javali ou de crocodilo. O cardápio de bebidas inclui sucos, cervejas Baden Baden e bons vinhos. Como já citamos, comer em Campos do Jordão não é muito barato, mas independente disso o lugar merece a visita.


Restaurante Krokodillo

Na parte da tarde, a Udi preferiu ficar descansando no hotel, enquanto Andréa e Daniela novamente chamaram um taxi e foram passear. A primeira parada foi no Museu Casa da Xilogravura, que foi inaugurado em 1987, mas está instalado numa casa datada de 1928. É uma instituição privada sem fins lucrativos, mantida pela Editora Mantiqueira, que tem o objetivo de divulgar e preservar a história da xilogravura no Brasil. Podemos dizer que o local conta a história da escrita através de recursos, já que a xilogravura são gravuras feitas pela impressão sobre o papel (ou outro suporte) de uma matriz entalhada em madeira. Conta com um vasto acervo, de diversos artistas e tem também a lojinha onde pode-se adquirir lembranças, livros, materiais para fazer xilogravura ou gravuras de variados artistas. Claro que adquirimos a nossa!




Museu Casa da Xilogravura

Para o café da tarde escolhemos a Fábrica de Chocolates Araucária, que possui uma loja que está sempre aberta à visitação do público, na qual é possível visualizar a equipe produtiva através de vidros, além de contar com um espaço cultural que auxilia no entendimento deste processo produtivo. Na loja, além de adquirir os produtos ali fabricados, tomamos um gostoso café, pra adoçar ainda mais o nosso passeio.


Fábrica de Chocolates Araucária

Depois disso, retornamos ao centrinho de Capivari, para fazer o passeio com o Trem da Montanha, que na verdade é um caminhão disfarçado de trem. São vários trens estacionados em fila, quando o primeiro lota, sai, daí o segundo assume essa posição, e assim segue. Nós conseguimos lugar no último trem que saiu naquela tarde, se bem lembramos por R$ 20,00 por pessoa.


O passeio dura em torno de 1 hora, tem um guia que vai dando algumas explicações e passa por bairros nobres como a Vila Inglesa e a Vila Simonsen. Nosso roteiro incluiu uma parada de 20 minutos na Ducha de Prata, onde a entrada é gratuita. São várias quedas de água artificiais, com água encanada do represamento do Ribeirão das Perdizes. Além de ser um cenário bonito para fotos, no entorno tem várias lojinhas de artesanato e souvenirs. Antes de retornar ao ponto de partida, o trem ainda parou numa loja de chocolates, cachaças, queijos, com direito à degustação de alguns produtos.




Ducha de Prata


Voltamos ao hotel a pé, já no escuro. Depois de uma ducha revigorante, caminhamos de novo até o centro turístico, para jantar no restaurante O Vizinho. Udi e Daniela dividiram uma sequência de fondue, enquanto Andréa comeu um creme de queijos no pão italiano.


restaurante O Vizinho

Podemos afirmar que nessa viagem caminhamos bastante, pois todas as nossas idas e vindas, do hotel ao centro turístico, foram feitas a pé. A saúde agradece!


A segunda-feira foi o dia da despedida. Depois do último café da manhã maravilhoso no hotel, fomos nos despedir do centrinho turístico. Fizemos fotos no Shopping Pátio Paris, que foi o primeiro shopping gourmet do Brasil e tem uma mini réplica da Torre Eiffell.


Shopping Pátio Paris

Encontramos também um mini campo de golfe, super divertido e colorido. Fizemos comprinhas de última hora, pra não deixar nenhum espaço da mala vazio.


Mini campo de golfe

Nesse dia almoçamos algo bem leve, numa casa muito charmosa com mais de 40 anos de tradição, a Myriam Doceria. O cardápio inclui tortas, salgadinhos, lanches e os doces mais saborosos da região.




No começo da tarde, o motorista do traslado veio nos buscar no hotel e, no caminho de volta ao aeroporto, ainda parou conosco no portal da cidade para as clássicas fotos. Além disso, sem que tivéssemos pedido, também nos levou até o Mirante Lajeado, cujo acesso fica um pouco antes da entrada de Campos do Jordão e de onde se tem uma belíssima vista da região. Muita gentileza em detalhes que fazem a diferença!






Curiosidades sobre Campos do Jordão:

  • A cidade não tem semáforos, mas a questão do bom senso funciona perfeitamente.

  • É conhecida mundialmente por Estância Hidromineral, tem várias fontes de água, inclusive fomos orientadas a poder tomar água da torneira.


Links que podem ser úteis na programação da viagem:


Um forte abraço aos nossos leitores e até a próxima!

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