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Antonina e Paranaguá - PR

  • Foto do escritor: amigasestradeiras
    amigasestradeiras
  • 23 de jan. de 2020
  • 7 min de leitura

Atualizado: 18 de jan. de 2021

Destino Antonina e Paranaguá – 25 a 27/01/2019


Para iniciar as andanças de 2019, numa linda sexta-feira de sol, partimos para visitar duas cidades do Paraná. Fomos de carro, Andréa e Daniela, pois a Udi estava envolvida com outros compromissos. Saímos de manhã cedinho, guiadas pelo GPS do celular, com o ar condicionado a pleno vapor, diante do calorão que fazia.



Antonina é uma pequena cidade histórica da região litorânea do Paraná, de frente para uma bela baía, contornada por uma cadeia de montanhas da Serra do Mar. O centro histórico repleto de sobrados coloniais encanta a todos que passam por lá. A cidade fica 90 km distante de Curitiba e 300 km afastada da nossa cidade de Blumenau/SC.


Fomos direto para o hotel que já tínhamos reservado, a Pousada das Laranjeiras, que fica no centro histórico de Antonina. Que lugar encantador! Todos os ambientes muito bem decorados, coloridos, com lembranças de viagens feitas pelos proprietários. O atendimento muito cordial, café da manhã gostoso, área de lazer com piscina pra espantar o calor que fazia lá. Adoramos!







Seguindo dica da dona do hotel, fomos almoçar no restaurante Brisa do Mar, que não ficava longe, portanto fomos a pé. O lugar era muito simples, pequeno e quente, mas a comida, vendida por quilo, apesar da pouca variedade era saborosa.


restaurante Brisa do Mar
restaurante Brisa do Mar

Saindo dali fomos fazer um curto reconhecimento do entorno e encontramos a Sorveteria Skimone, onde saboreamos um refrescante Buffet de sorvetes. Nada mal pra resfriar nosso organismo super aquecido pelo verão de janeiro.


Sorveteria Skimone

Voltamos para o hotel, onde descansamos por um bom tempo, pois realmente era muito quente pra sair na rua. Lá pelo meio da tarde, fomos tomar um cafezinho num lugar muito pitoresco, o Café nas Ruínas. Como o próprio nome diz, o local fica nas ruínas de um antigo casarão, tem uma decoração simples, mas muito fofa. Servem alguns doces e salgados e o café é coado na mesa. Uma graça!









De barriga cheia, fomos passear a pé pelo centro histórico, contemplando o casario antigo, que abriga residências, hotéis, comércio, o Teatro Municipal, a Igreja de São Benedito.



Teatro Municipal







Fomos até o Mercado Municipal, onde tem um restaurante, uma loja de artesanato e venda de pescados. Logo em frente tem um trapiche que adentra a baía e onde fica o letreiro da cidade. Apesar do sol escaldante, ventava bastante ali, o que amenizava um pouco o calor.


loja de artesanato


Ali perto também ficava a igreja Matriz Nossa Senhora do Pilar, tão antiga quanto a cidade, mas muito bonita e bem conservada. Pelo fato de estar num ponto mais alto, tem-se de lá uma bela vista da Baía de Antonina e das ruínas do Casarão Macedo, que além de residência da família Macedo, servia também como depósito de erva-mate. Uma pena que na época da nossa viagem as ruínas estavam interditadas para restauração.

igreja Matriz Nossa Senhora do Pilar

vista da Baía de Antonina e das ruínas do Casarão Macedo

Depois dessa andança, voltamos para a pousada, vestimos nossos trajes de banho e caímos na piscina, que nos aguardava com exclusividade. O espaço era só nosso, já que os outros hóspedes tinham passado por lá mais cedo. Foi um momento de relaxamento impagável, muito revigorante.



Para o jantar dessa noite, optamos por comer pizza na Cantina Casa Verde, que fica num dos casarios antigos da cidade. O lugar era muito aconchegante, com luz baixa, decoração de bom gosto e a pizza muito gostosa.


Cantina Casa Verde

Cantina Casa Verde


Como nos informaram que a cidade era segura, tínhamos ido a pé, pois a noite estava bastante agradável. Na volta, de longe, ouvimos o batuque de instrumentos, que deduzimos ser um ensaio de escola de samba, visto que Antonina tem o costume de festejar o Carnaval. Ficamos com vontade de chegar mais perto para ver ao vivo mas, como ficava numa rua mais deserta e escura, ficamos receosas e deixamos passar.


Depois de uma noite de descanso e de um bom café da manhã, fechamos nossas malas e nossas contas na pousada, pois nessa manhã iríamos partir para Paranaguá, nossa segunda visita do roteiro, também no litoral do Paraná, que fica 40 km distante de Antonina.


Mas, antes de deixar a cidade, paramos para fotos na antiga estação ferroviária , cuja primeira construção foi em 1892, reconstrução após incêndio em 1922 e fechada para o trânsito de passageiros na década de 70.






E nossa última parada foi na loja das Balas Bananina, que oferece balas de banana puras ou com mistura de outros sabores, como côco ou pimenta, por exemplo. É produzida em Antonina pela Indústria Floresta, mas pode ser entregue em todo o país e já conquistou muitos lares pelo sabor inconfundível e produção artesanal. O local de venda é super interessante, bem rústico, mas muito simpático. Além das balas, também vendem outras lembranças da cidade. As estradeiras trouxeram balas de banana pra toda a família e amigos.


loja das Balas Bananina




Perto da hora do almoço, chegamos em Paranaguá, mais precisamente no centro histórico. Como já estávamos com fome, estacionamos o carro num bom local e fomos a pé procurar por um restaurante que servisse o famoso barreado. Através de indicações, chegamos no Restaurante Danúbio Azul, que fica instalado num antigo casarão, às margens do Rio Itibirê, com ambiente amplo e climatizado. Oferecem pratos à La Carte ou no sistema Buffet, sendo que nós optamos pelo tradicional barreado, típico da região. Ele consiste de carne bovina cozida durante várias horas em panela de barro, bem temperada, de sabor marcante, e veio acompanhada de arroz, farinha e banana.




No caminho de volta para o carro, no entorno do restaurante, pudemos observar a bela arquitetura do casario antigo,como o Mercado do Artesanato, o Teatro Municipal e a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas, construída em estilo barroco, datada do século XVIII. Diferentemente de Antonina, aqui o casario era muito mais bem conservado.


Teatro Municipal

Mercado de Artesanato

Igreja da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas

Para descansar um pouco pós almoço e fugir do calorão que fazia, demos entrada no Hotel Ibis que já havíamos reservado com antecedência. Instalações novinhas, quarto não muito grande, porém aconchegante, ducha boa e café da manhã satisfatório definem bem o local. O preço foi justo e a localização excelente, pertinho de tudo o que queríamos visitar por ali.



Após o descanso, fomos tomar um bom café na Confeitaria Vovó Virgínia. Ótima escolha que fizemos, o lugar era uma gracinha, espaçoso, bem decorado e com uma vitrine recheada de doces e salgados tentadores. Deu uma reenergizada, antes de continuarmos nossos passeios da tarde.




Nossa próxima parada foi no Aquário de Paranaguá, que está dividido em 3 andares e conta com animais de diversas espécies, como peixes, raias, tubarões, jacarés, além da reprodução de um mangue para mostrar a vida dos caranguejos. A visita pode ser monitorada ou livre e existem televisores em cima de cada tanque, com informação sobre os animais e o recinto. O local também tem auditório, espaço para exposições, loja de souvenirs e um mirante com belíssima vista para a Rua da Praia, que fica logo em frente.


Aquário de Paranaguá


reprodução de um mangue

Mirante para a Rua da Praia

Saindo do aquário fomos ao Museu de Arqueologia e Etnologia da UFPR ( MAE), que é o primeiro museu universitário do estado do Paraná, fundado em 1963. Ele está instalado no prédio que instalou o antigo Colégio dos Jesuítas, inaugurado em 1755 e possui um acervo de aproximadamente 70.000 peças, distribuídas por várias salas, sendo composto por artefatos coletados em pesquisas arqueológicas e etnográficas, principalmente do Paraná, daí sua grande importância para a compreensão da história do estado. Encontramos um gato preto passeando pelas dependências e ficamos sabendo que ele é a mascote de lá, sendo alimentado e protegido pelos funcionários.





Nos arredores do museu, mais um tanto de casario antigo cheio de história, como a Igreja Matriz Nossa Senhora do Rosário, construída no período de 1575 – 1578, tendo, desde lá, sofrido várias reformas, adaptações, saques e até destruição de peças, porém sua fachada ainda guarda intactos o seu enquadramento e aberturas. E assim poderíamos citar diversas outras belíssimas construções, que renderam bonitas fotos.






Já no final da tarde, fomos caminhar pela Rua da Praia, que se localiza em paralelo à margem esquerda do rio Itiberê e tem a maior concentração de sobrados coloniais que mostram as linhas e formas da colonização portuguesa. O lugar é incrível, tem grama, areia, palmeiras, barquinhos coloridos, esculturas para fotos e uma energia muito boa.


Rua da Praia

rio Itiberê

Rua da Praia

De noite, cansadas do dia cheio e depois de um banho revigorante, não fomos muito longe para jantar. Optamos por um saboroso lanche acompanhado de batatas fritas, na Hamburgueria WRK, que ficava bem ao lado do hotel. Prático, econômico e muito gostoso!


Hamburgueria WRK


No domingo de manhã, após o café, já fechamos nossas malas e fizemos o check-out no hotel. Dali fomos direto ao Mercado Municipal, que tínhamos visto no dia anterior, mas deixado para conhecer naquela manhã. Que lugar bacana! Muita diversidade de produtos, desde bebidas, comidas, temperos, artesanato. Fizemos aquelas compras de última hora que enchem o coração de alegria e a casa de lembranças.


Mercado Municipal

interior do Mercado Municipal

Outro lugar que vale a visita é o Santuário Nossa Senhora do Rocio, um templo católico que fica à margem da baía de Paranaguá, cuja edificação atual é de 1920. A mesma recebe durante todo o ano milhares de fiéis que dão continuidade à devoção de quase três séculos. No local ainda tem uma praça e também uma gruta, onde os visitantes podem acender velas em honra da Padroeira do Paraná.


Santuário Nossa Senhora do Rocio

Logo adiante tem um trapiche que adentra a baía de Paranaguá, de onde saem passeios de barcos e de onde pode-se avistar os navios que vem para o Porto de Paranaguá, que fica naquelas imediações, sendo o maior porto exportador de produtos agrícolas do Brasil, com destaque para a soja em grão e o farelo de soja. É possível visitar o porto mediante agendamento.


Antes de iniciar a viagem de volta, almoçamos no Restaurante A’Bonbonne, que serve um variadíssimo Buffet, em ambiente amplo, moderno e climatizado, com opções de comida para todos os gostos.



Nossa viagem de volta foi bastante tranqüila, apesar da chuvarada que pegamos no caminho e no final da tarde estávamos em casa, gratas por mais essa oportunidade bem aproveitada.


Por hoje é isso, fiquem ligados na nossa próxima resenha, que será sobre nosso lindo passeio na cidade de Holambra/SP.



Saudações estradeiras!

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