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Explorando as praias de Penha

  • Foto do escritor: amigasestradeiras
    amigasestradeiras
  • 17 de jun. de 2021
  • 5 min de leitura

Atualizado: 19 de jun. de 2021

Penha /SC – 12 e 13 de junho de 2021


Diante da previsão do tempo favorável, que prometia um lindo fim de semana na região, na tarde de sábado resolvemos bandear para o litoral. A intenção era passar o domingo visitando os vários cantinhos bonitos da cidade de Penha, dos quais já havíamos ouvido falar. O município de Penha tem um pouco mais de 60 anos de emancipação, porém quase 3 séculos de história. Com população estimada em 30 mil habitantes, que pode passar de 100 mil na temporada de verão, viu seu lado turístico alavancar com a instalação do Beto Carrero World, que é o maior parque temático da América Latina e quinto do mundo.


Saindo da Vila Itoupava, fomos pela SC 108 até Massaranduba, onde pegamos a SC 415 que passa por São João do Itaperiú, para sair na BR 101 que dá acesso às praias próximas. Nesse caminho, que é muito tranqüilo, nos deparamos com 2 lindas igrejas, uma ao lado da outra. Nós, que adoramos templos das mais diversas formas, já aproveitamos a oportunidade para bater fotos. Nenhuma delas estava aberta para visitação, porém a arquitetura é maravilhosa. A menorzinha é a Igreja da Comunidade Luterana de Guarani Açú e a maior é a Igreja Católica Senhor Bom Jesus.


Igreja da Comunidade Luterana de Guarani Açú

Igreja Católica Senhor Bom Jesus

Chegando na BR 101, altura da praia de Barra Velha, nossa primeira parada foi na mega loja da Havan, que tem ali a maior loja da rede. O local é um verdadeiro complexo, com praça de alimentação, banheiros, amplo estacionamento e opções gastronômicas como Subway e Madero na área externa. Além disso, como a Havan tem a tradição de construir réplicas da Estátua da Liberdade junto às suas principais lojas, essa de Barra Velha é considerada a maior estátua do Brasil, com 57 metros de altura. É possível subir até a altura de 20 metros, por escadas ou elevador, onde tem um mirante que oferece vista panorâmica dos arredores. Fizemos o pacote completo: compras, café na Cafeteria Damay do local e fotos no mirante.


Estátua da Liberdade com 57 metros de altura

vista do mirante


Quando já estava começando a anoitecer, partimos para a praia de Armação do Itapocorói, onde pernoitamos na casa da família de uma das estradeiras. Como a noite prometia ser fria e a preguiça estava batendo, optamos por pedir comida em casa ao invés de sair novamente. Escolhemos uma pizza da Pizzaria Top Haus, que foi entregue no tempo prometido e estava muito saborosa.


Pela manhã, após um café preparado por nós mesmas, botamos o pé na estrada novamente. Começamos indo para a Praia de São Miguel, que é uma antiga vila de pescadores. Lá você encontra vários barquinhos de pesca ancorados e algumas peixarias pra quem quer adquirir frutos do mar fresquinhos. Tem uma boa faixa de areia para quem quer pegar praia, o mar é calmo e as ruas do local, em sua maioria, são de terra. Fomos até na Capela São Pedro, igreja que fica num local mais elevado, com uma boa vista da região, mas ela não estava aberta.


letreiro na Praia de São Miguel
Capela São Pedro

Praia de São Miguel

O próximo destino foi o mirante da Praia Vermelha, que é um dos melhores pontos do estado para a prática de vôos de parapente, não que esta fosse a nossa intenção. A subida é por uma estrada de terra, que naquele dia estava bem transitável. A uma certa altura, no meio desse caminho, encontra-se a entrada da trilha que leva até na cachoeira da Praia Vermelha. Como o nosso objetivo era o mirante, continuamos subindo até chegar no estacionamento. A vista lá de cima é muito bonita, e a sensação de liberdade faz parte do pacote.


mirante da Praia Vermelha

mirante da Praia Vermelha
acesso para o mirante

Outro recanto incrível que fomos visitar, é a Praia da Paciência. Também acessada por uma estrada de terra, este com certeza é um pequeno paraíso na cidade. Uma pequenina praia, pra quem busca privacidade, com muitas formações rochosas que avançam mar adentro. As águas são calmas, porém a faixa de areia é pequena. Podemos dizer que o local é mais para contemplação da natureza. Um espetáculo!


Praia da Paciência

Praia da Paciência
Praia da Paciência

Depois fomos procurar um lugar pra almoçar e escolhemos o Restaurante Tio Luis, que fica na Praia de Armação. É um local bem simples, mas serve uma comida honesta, com buffet livre ou por quilo, com direito à sobremesa. Mas caso você prefira uma comida mais elaborada, ou goste de frutos do mar, Penha oferece boas opções nesse quesito, como a tradicional Petisqueira Alírio ou o Restaurante Lindomar.


Saindo do restaurante, passamos pela Prefeitura Municipal, que fica num prédio bem antigo de arquitetura clássica. Logo em frente fica a Igreja Matriz Nossa Senhora de Penha e a Praça Expedicionário Ignácio Ferreira Crispin. Todo esse complexo dá um charme especial ao centro da cidade.


Prefeitura Municipal

Igreja Matriz Nossa Senhora de Penha

Pra gastar as calorias adquiridas no almoço, fomos andar um pouco na Praia do Quilombo, que é bastante freqüentada pra prática de esportes como o surf. Tem uma boa faixa de areia mais grossa, o mar é um pouco mais agitado e o visual é lindo.


Praia do Quilombo


Praia do Quilombo

Antes de passar em casa para uma descansada básica pós almoço, ainda paramos na loja Anjo Dourado, que é uma loja de departamentos da região, onde se encontra de tudo um pouco. Uma tentação!


Após o descanso, já no meio da tarde, fomos tomar um café na Panificadora Lupã, que serve lanches, salgados, tortas, sobremesas. Além disso, sempre tem pão fresquinho saindo do forno. O ambiente é decorado com bom gosto, as comidas são saborosas e o preço justíssimo.


café na Panificadora Lupã

De lá seguimos para a Praia do Trapiche, que já é um local mais movimentado. Ali tem a praça com o letreiro da cidade, tem coreto, tem bares e restaurantes, e tem um dos mais belos visuais da praia. Foi ali que começou toda a colonização da região. Como o nome já diz, tem um trapiche que foi construído na década de 80, mas reformado mais recentemente, ao redor do qual ficam ancorados vários barcos pesqueiros que conferem um colorido lindo à paisagem. O mar é calmo, mas a praia não é própria pra banho. Nós diríamos que é mais para relaxamento, para apreciação. Estacione seu carro e vá bater perna. Pelo que vimos, o pôr do sol ali também deve ser muito bonito.


Letreiro de Penha

praça
Trapiche




Mas nós, estradeiras que somos, optamos por ir ver o pôr do sol na Praia do Cascalho, não muito longe do Trapiche. Ali não tem areia na praia, mas sim muitas pedrinhas com algumas conchinhas. Também é mais para contemplação ou para um piquenique embaixo das árvores, por exemplo. Dizem que é possível encontrar tartarugas por ali, mas nós não vimos nenhuma. Na rua que desce pra praia tem uma parede com uma “Árvore de peixes” feita em mosaico, por mais de 200 pessoas da comunidade, coordenadas por 2 mosaicistas, homenageando todos os pescadores e uma das principais fontes de renda das pessoas que vivem lá. E o pôr do sol realmente é um espetáculo da natureza, uma obra divina, que nos lembra do poder e da benevolência do nosso Deus.


“Árvore de peixes” feita em mosaico
pôr do sol na Praia do Cascalho

Nosso passeio terminou assim, extasiadas pelo lindo fim de dia e pelas tantas belezas que pudemos apreciar, tão pertinho das nossas casas.


Não podemos deixar de citar também, no roteiro de Penha, a visita à Capela de São João Batista de Itapocorói, que foi erguida em 1759 e tem sua fachada virada pro mar. Foi construída com pedras, argamassa de cal do mar, barro, areia e alguns falam também em óleo de baleia para impermeabilizações. É a terceira igreja mais antiga de Santa Catarina e o maior patrimônio arquitetônico de Penha. Estivemos ali há uns meses atrás, num fim de tarde, e a vista da orla com o pôr do sol é maravilhosa do pátio da igreja.


Capela de São João Batista de Itapocorói



Dicas: Pra encontrar todos esses recantos, pra nós foi essencial o uso do GPS. Apesar de serem todos perto uns dos outros, é interessante ter uma ajuda da tecnologia pra não errar as estradas e ficar perdendo tempo.

Essas prainhas menores não contam com infraestrutura como quiosques de alimentação ou banheiros. Então é bom levar sua água potável, seu lanche e sua câmera fotográfica.


Lembrando: não deixe lixo, somente pegadas.


Saudações estradeiras!


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